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Enfim,
com as rezas e mandingas da mãe de minha vizinha, Dona Maria Selma Diaz Sanches Milon, uma mexicana porreira, recuperei o blog!
Espero que também o folego coelhal...
Venho e publico o que mais gostei de ler durante a ausência forçada.
(Quase que a rapousa pega o Coelho.... Ufa!)
PS: atenção, os versos do Fancisco ainda não foram publicados em lugar nenhum, salvo erro.... É exclusividade da Toca!!!
POESIA
nada acrescento
para ouvir o silêncio
musicar
este momento
mágico
de se fazer a Poesia!
Assim
PO(I)SEI
acrescento tudo
o silêncio ouvir assim
musical
momento feito
de magia
a fazer-se em Poesia!
Mim
POIS(O)
toca-me e retine
uma campainha suave
ao longe
chamo-me
e vou
até ao fim dum verso
R
ESPUMA
De uma hora para agora
só o branco me seduz,
da mistura de tudo talvez
só a síntese me acalme
ou me declame em luz
a voz facetada no cristal!
Do oceano tão intenso e azul
só vejo a espuma a espalhar-se
Ondinas santificadas na maresia
sacrificam as vestes prateadas
Fazem juras em meu nome, velam
as lágrimas, as dores, as ausências
Para que eu olhe sem medo
os nomes nos ossos submersos…
Sem aviso, sem Nau, sem rumo
os matizes esfumaçaram-se ao Sol
As corres se perderam no voo da garça,
ficou todo branco meu manto de mar.
Posses
E um sangue mudo a correr pelas veias.
Do ponto em que começa o silêncio até o deserto da escrita.
Tenho fotografias coloridas e em preto e branco.
E um registro imutável de memórias gravado em buscas.
Desde o encontro até a ausência.
Tenho beijos fora da boca afogados na saliva das saudades.
E a imensidão do tempo contra a pele.
Das manhãs que não encontraram as tardes e esmagaram as noites.
Lelena Terra Camargo
SOU EU
Ondulando no mar, batendo às rochas
Insistindo versos, afiando nas pedras
O gume cortante dos elos anelares.
bbrian