segunda-feira, 30 de julho de 2012

MACHOS E FÉMEAS - Diálogo de Mim com um (o meu?)Outro - Criação








INGÉNIEUX ou Loise... OU  o importante equilíbrio das relações.
Diálogo de Francisco Coimbra e Carlos Coelho

Apresentação:



Entre mim e o Francisco há uma coisa muito curiosa, algo que não se explica com facilidade. Eu, por ter sido feito Carlos através do Blog dele, sinto-me um pouco como sendo irmão de alguma parte dele. Dá para entender? Se não der para entender, leiam! Observem como nos completamos, de alguma forma. Sei que existem coisas que ele pode ajudar a transformar em mim e sei que tenho coisas que podem ajudá-lo n'algum ponto. É basicamente assim. Então, temos uma relação de sucesso! TROCAMOS.



Apaziguar é a palavra-chave, quando se trata de satisfazer as filhas em relação aos pais. Em relação às mães, elas que são mulheres, que se entendam…

Tenho tanta sorte com as mulheres da minha vida, que nunca precisei “apaziguar-me” delas e  elas sempre se “apaziguaram” até mim… 

Tocas em um ponto importante, filhas e pais sempre têm uma relação forte, assim como filhos e mães. Está bem dito, amigo.

Entenda-se, há uma outra magia, feita de venenos e perfumes subtis, é mesmo coisa de mulheres, a psicologia masculina não resulta. Resulta se as percebemos, o que às vezes elas não percebem, não podem, não devem perceber, é que não percebemos nada. Na verdade elas percebem tudo, até sabem que não percebemos nada. Só que, um carinho de pai e derretem-se todas. É das coisas boas e, revelada a ignorância, inexplicáveis.


Te explico, meu amigo: um macho será sempre o melhor abrigo para uma fêmea, seja ela filha ou mãe deste macho. O que nos falta, como homens perceber, é que tal abrigo vai além de um abraço, é mais longe que isso, é mais perto de uma compreensão quase que íntima da mulher a quem queremos socorrer em nossos hormônios… Elas, se devidamente protegidas, nos entregam a felicidade em bandeja de ouro. 

Em contra partida, se confrontadas em nosso afecto com o afecto que supostamente nutrimos por outra mulher, viram a bandeja ao chão e nos fazem comer lambendo o assoalho. É algo que não vale a pena… O melhor é dar a cada uma das nossas relações femininas o devido lugar e para a parceira, a eleita, o lugar de honra, onde nem filha, nem mãe a ameacem! Reconheço que sou radical neste ponto, mas não permito que minha filha ache que pode ocupar, seja de que forma for a atenção que vou dar a minha esposa, seja ela mãe da filha ou não.

Só que não quero ficar no papel de ignorante, aqui reside toda a sabedoria do mundo para os homens: as mulheres é que sabem tudo, antes mesmo das mães, as filhas é que sabem tudo. Perante o peso das responsabilidades, acabam por decidir que quem sabe somos nós, lá volta o pai a ser Hércules ou o artista de cinema que mais agrade na altura. Como é que sei? Pelo método da associação livre de ideias, o qual vai permitir dar título a esta redacção.

Sabes porque provavelmente tens uma filha! Como é que eu sei? «Pelo método da associação livre de ideias»

Devemos ser o Hercules, sempre, mas mostrar que não temos a solução e que precisamos de ajuda. A melhor forma é repartir as preocupações, não esconder nada, ser franco, aberto e não trair a confiança de nenhuma mulher. Isto é fatal.

Ingénieux, ainda vou ver como se afina, esta palavra fina! Palavra francesa, respira Paris, é coisa da cidade Luz. Para a acender há que seduzir a imaginação, induzir sentidos, procurar o seu significado entre engenhoso e ingénuo. Ainda pensei dar o nome da filha à redacção, só até pensar que ela estava a querer uma vingança: uma injecção! Não me perguntes como conheço a trama secreta do pensamento feminino, uma vidente encartada com cartas espíritas diria que fui mulher vivida noutra vida. Deve-me ter ouvido dizer que se fosse mulher seria puta, coisa que delicia mesmo os ouvidos mais púdicos, começando a aquecer os pavilhões auditivos até bater na bigorna e por aqueles ossinhos minúsculos dos ouvidos a baterem palmas.

Toda mulher é potencialmente uma puta, as saudáveis sim, graças a deus! Diz um brasileiro, que cheguei a conhecer pessoalmente e que é um cara como eu, que “a melhor mulher é uma dama na sociedade e uma puta na cama”. Juca Chaves. Tá visto que sim! Porém, cabe a nós dar-lhes o braço na rua e apresenta-las com um orgulho genuíno! Eis a minha mulher!!! Feito isso, a puta está garantida, do contrário, elas se cansam de nós e não nos dão o sexo que queremos. Uma mulher precisa saber que é amada e respeitada! E que não confundimos a puta com a esposa e que sabemos a hora de homenagear a cada uma das facetas que nos são devidamente e exclusivamente apresentas.

Loise não accionou um mecanismo de vingança feminina.. rs poderia, sim, admito, o que accionou foi a vaidade perante vocês! Acredite, a pequena é a maior fã que vocês podem imaginar!

Caro Coelho, está visto que a injecção vingativa é invenção, nunca um sonho deve ser levado demasiado a sério. A não ser talvez por reis e imperadores, daqueles que chamavam os sábios e os mandavam matar se não diziam o que eles criam. Os sonhos devem ser lidos como nossos desejos, então imaginei que daria prazer à … sentir engenhoso castigo para a tua indiscrição fotográfica. O castigo, gramares com esta injecção! Deixa-a sentir como ficaste cheio de remorsos, dá muitos beijinhos e pronto, já passou…

Tu és grande, sabes brincar com as palavras e sabes dizer coisas preciosas quando sentes que precisa. 

«Os sonhos devem ser lidos como nossos desejos, então imaginei que daria prazer»

Deu-me prazer! Um grande prazer ler o texto!

Vou ser obrigado, já antevês, a publicar uma foto da fofa, digna de um retracto público.. rs Em contra partida, dou a vocês uma foto da mãe onde ela exerce sobre mim o poder das ninfas...

Acatei a vossa sugestão, dei a Loise um monte de beijinhos e pedi perdão. Ela riu de se engasgar, pois quando dou os tais beijinhos e peço perdão, aperto a barriga dela, pego ela no colo e finjo que vou deixar cair… Por fim, me jogo na frente dela e digo: Vais ter coragem de atropelar o teu próprio pai? Tudo com a voz de Pato Donald… rsrs

Ando a tentar escrever, ser, Carlos Coelho por Carlos Coelho. Ainda não tive tempo de me dedicar à ideia, é só deixá-la vir; pergunta à tua … se me estou a sair bem. Preenche as reticências, se e só se tiveres autorização. Nesse caso, quem sabe haverá nova foto? Já o texto é um facto, está feito! Boa semana!!!

Estas indo muito bem sendo eu, visto que preenchi as reticências e publiquei a nova foto! Escreve mais, me descreve, tens aqui os meus dados, os meus conceitos.. . Mostre-me como sou! Eu ia gostar da sua lente sobre a minha pessoa. É uma honra ser (d)escrito, inventado por você!!!!



Boa semana, amigo, fizeste a minha alegria!







34 comentários:

  1. cá estou!

    o francisco beira a genialidade com os textos que pratica. gosto de como ele se desfoca dele e se transforma em outros ou outras. é mesmo uma capacidade que ele tem e que poucas pessoas tem, sair de si e ir ser outra coisa, mas não se perder de si! talvez por isso ele possa ser tão livre no que escreve e passar tanta intensidade e verdade, mesmo em um texto que é pura ficção.

    gostei bastante do texto dele, já havia lido nos comentários da postagem que o gerou e agora, como postagem principal e ainda com as "coelhadas", ficou excelente!

    aliás, o que percebo em você, carlos, é que gostas de closes, de olhar perto, de ir nas marcas da pele, nas razões que geram os actos.
    bem, mas você é terapeuta, não deixa de ser essencial que assim seja a sua forma de abordagem. ;)

    vejo também, com certa estranheza, confesso, a sua naturalidade em se expor e se desvendar para nós. ao mesmo tempo, isso aumenta muito a resolução da câmera e acaba por desfocar a paisagem, fazendo com o que dizes vá ganhando outras interpretações, outros sentidos... como quando passamos a ver imagens desenhadas em superfícies, por causa do efeito de relevo que causam luz e a sombra.

    eu espero, como leitora, que vocês dois, francisco e carlos, continuem a se escreverem publicamente, para que eu possa ler e viajar nas asas da literatura.

    beijo.
    beijo em Dê!

    ps1 sua filha é linda!
    ps2 adorei a blusa de Dê.. rs é a minha cara! :))))

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    1. Fostes muito gentil vindo atender ao meu chamado, obrigado!

      Descrevestes um dos meus maiores segredos como Coelho de Cartola: «sua naturalidade em se expor e se desvendar para nós. ao mesmo tempo, isso aumenta muito a resolução da câmera e acaba por desfocar a paisagem, fazendo com o que dizes vá ganhando outras interpretações, outros sentidos... como quando passamos a ver imagens desenhadas em superfícies, por causa do efeito de relevo que causam luz e a sombra.» É exactamente o meu maior e melhor truque! O que eu digo tem um impacto, mas os desdobramentos do que eu digo é que me interessam, neles as pessoas vão se desdobrando também e aí temos um painel que vai se desenhando e nos ofertando contornos sobre um todo, no caso o todo aqui seria a nossa relação, quem somos e o que traremos um para os outros.
      O recurso da lente de aumento, do Close, é muito usado no tipo de terapia que proponho para os meus pacientes.
      Já vi que gostas de psicologia, conheces o método?

      A blusa de Dê foi presente meu.. como tudo de bonito que ela tem hahahahahah (agora vou dormir no sofá)

      A Louise (esta é a grafia certa do nome dela, mas eu a deixo e respeito que ela odeie o "U" e o tenha abolido do nome. Não sei como, misteriosamente, vocês começaram a escrever o nome dela sem o "U".. muito curioso isso)é um amor de menina. Um tanto inocente para a idade, um tanto sensível demais aos apelidos miseráveis que os colegas colocam nela por ela gostar imensamente de estudar.. É a garota do papai, com certeza!

      Quero muito ser construído pelo Francisco, quero muito ser inventado, quero ver no que dará.
      A correspondência com ele me encanta! Dois homens quando em correspondência é libertário, podem dizer tudo o que querem, dividir a impressão real que têm das coisas, libertos do estigma amoroso que sempre ronda a correspondência entre um homem e uma mulher.

      Engraçado, sabe o que pensei agora?
      Que és muito inteligente e observadora, minha cara.

      vou atender aqui.
      Um beijinho.

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    2. Querida Betina,
      Você é a Betinora, a única, a fusão deliciosa onde deli o cio, como quem ousa...
      Nada, meu bem, registo e dou a registar:
      Beijos do coração!
      Você é bb? :)))

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  2. bbrian,
    está de férias com o Francisco????
    Pelo amor de Deus, mulher, cadê você?????

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    1. bb, não está aqui :))
      Beijos do coração!

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    2. Não Coelho, eu não estou de férias, minhas férias são permanentes.
      É alivio mesmo e por isso serei eternamente grata a você.O melhor Doutor Terapeuta que sei.
      O Francisco acredito esteja curtindo muito as férias.Ele merce muito.
      Sua filha é encantadora, parece uma pintura de tão linda.
      Beijos de eterna gratidão nos corações!

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    3. bbrian,

      mais um motivo! Com férias eternas acredito que devas dar mais atenção a este coelho carente de ti!

      Quero você aqui, comigo, entendeu?

      Tem o Francisco, a Betinora, a Bípede (faltona...)e tem quem mais vier, agora até uma rainha que pensa que eu sou alguém que ela conhece, imagino que esteja a pensar que eu sou o Francisco, não importa! O que importa é você estar, porque todos eles gostam de mim mas nem de longe me amam como você, percebeu?
      Se sumires eu me mato! Ou queres que eu me jogue aos seus pés, implorando com voz de pato Donald???

      (Bem dramático, geralmente funciona...)
      Sei que nunca vou ao seu blog, é uma falha horrível, eu sei, peço desculpas.

      A minha filha é linda mesmo,
      puxou ao pai. hahahah

      um beijinho, minha amiga especial

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    4. Ah, Coelho você é um brincalhao!eu também!
      Não vou sumir, adoro ler vocês.Pode deixar o dia que eu morrer minha família virá escrever luto, mas pretendo viver uns 120.
      Puxou ao pai eu já sabia, é sempre assim: tudo de bom e lindo puxa aos pais, coisa de homens, rsrsrs!Dé ja deve conhecer essa história também!
      Beijos nos corações!

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    5. Completando: Coelho, não preocupe em me visitar, prefiro ler você.

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    6. rs
      bbezinhabrian
      fique aqui comigo,
      não suma.

      Em suma.

      um beijinho.

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    7. Coelho, quem sumiu foi você. Beijos nos corações!

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    8. Este comentário foi removido pelo autor.

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    9. Leitora em leitura à pressa! Ficou a Leste? Lês-te!?...
      A bbrian não é a mulher do Coelho, já sabia?...
      Quem sabe se digna explicar: "O “ps” não existia na versão final do comentário postado a 30 de Julho"

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  3. «aliás, o que percebo em você, carlos, é que gostas de closes, de olhar perto, de ir nas marcas da pele, nas razões que geram os actos.
    bem, mas você é terapeuta, não deixa de ser essencial que assim seja a sua forma de abordagem. ;)
    vejo também, com certa estranheza, confesso, a sua naturalidade em se expor e se desvendar para nós. ao mesmo tempo, isso aumenta muito a resolução da câmera e acaba por desfocar a paisagem, fazendo com o que dizes vá ganhando outras interpretações, outros sentidos... como quando passamos a ver imagens desenhadas em superfícies, por causa do efeito de relevo que causam luz e a sombra.»
    Acabei de ler e deixo os holofotes sobre quem escreveu palavras tão pertinentes, sobre a personagem/autor deste blog:
    «Eu, por ter sido feito Carlos através do Blog dele, sinto-me um pouco como sendo irmão de alguma parte dele. Dá para entender? Se não der para entender, leiam!»
    Um sorriso desenha nos lábios aquilo que é... Quanto às figurantes, importantes personagens recebam a luz de quem se queira encantar, lendo a descrição do pai e marido ou olhando, sem a mediação da palavra. Loíse, Dê, CC, tudo de bom, o melhor procês :)

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    1. Fizeste bem em jogar as luzes sobre a luz de Eleonora, pois é o que o nome dela significa, «cheia de luz» e hoje ela está triste, ou vem estando triste, eu acho. Não revela, é reservada, mas eu sinto, sou bom leitor. Só falta eu descobrir a faixa do Cd que ela ouviu um tanto de vezes, como disse no blog dela.

      Acostumem-se, eu cuido de todos, com o maior prazer, viu/leu, Eleonora?

      O comentário dela, tão inteligente e abordando o ponto certo, é mesmo para ser posto no foco de uma luz brilhante!

      Assim como a vossa vinda, Francisco, provavelmente fazendo uma pausa na agitação da curtição de vossas férias e fazendo questão de vir me dar um retorno. Obrigado, amigo.

      Vamos ver o que nos reservam os próximos capítulos.
      Ah, me lembrem de comer o estômago de Bípede com tremoços! Onde é que já se viu quebrar assim a nossa corrente? Rs

      Agradeço ao sorriso, agradeço ao seu carinho. Aliás, agradeço em nome da minha família também! Abraço, meu camarada!

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  4. A suavidade na filha o vigor na mãe, a observação a absorver estas primeiras e impensadas palavras como as aceito fazendo parte da hora, não passando aos comentários sem me deter, mesmo de forma breve. Hora de chegada e despedida, depois de actualizar o Diário... Mais uma obrigação/devoção, terei de ir ver da EMD ;)
    Abraço!!

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  5. Loise,
    «Vou ser obrigado, já antevês, a publicar uma foto da fofa, digna de um retracto público.. rs Em contra partida, dou a vocês uma foto da mãe onde ela exerce sobre mim o poder das ninfas...», C.C.

    Pelo caminho que leva o blog de seu pai, as personagens que criam e dão o verdadeiro querer, passam por você e sua mãe. Com as bifurcações que possam surgir, todas e quaisquer, essas outras naturais e afluentes, afluentes serão, sendo bom para dar um bom ri(s)o no qual sejam, sejamos (a)fluentes. Na verdade, escreve-lhe um "autor" dos que foram convidados pelo Coelho de Dê, pai de ocê… Fala um nordestino… do outro lado do mar.
    Ontem passei aqui já fora de horas, fiquei com necessidade de voltar para melhor ler e interpretar. Desde logo, uma coisa que me chamou a atenção, dou destaque:

    MACHOS E FÉMEAS - Diálogo de Mim com um (o meu?) Outro – Criação

    Seu pai encarna na perfeição a Mim, defende-a as, todas as Mins… cria um plural na realidade inexistente: não existem as mulheres como um todo, existem mulheres; Mim há só uma, na melhor das hipóteses, ela deve ser uma hipótese nossa, de cada leitor. Me desculpa, deve estar a pensar “O que me irá contar, será que me vai fazer alguma pergunta?”
    Acredito que você tenha tido tempo para se distrair, pensar qualquer coisa. Não estou a escrever como quem fala/escreve com uma menina, ou para uma menina. Sabe, não é nada fácil, estou tentando.
    Vou confessar o que pensei, a foto foi escolhida pela Loise. Nada indica que isso possa ter sido assim, nem haveria como essa escolha poder ser denunciada. Apenas conhecendo a “modelo fotográfica”, mesmo desse modo nada seria confirmação prática de algo mais que simples intuição a auxiliar. Entre a escolha do pai, ou a escolha da filha, poderia o pai sempre fazer a escolha de acordo com escolha da própria filha? Sim, claro.
    Aqui chegámos ao ponto, sempre havia uma pergunta, a qual poderá ser respondida pelo pai. Aqui, reforço o aqui, triplico-o: aqui, aqui, aqui… deixo o desafio de ser a jovem, a filha, a responder. Poderá não ser fácil convencer uma jovem a conversar em público, onde é mais fácil dar lugar à vergonha, recusando a exposição.
    Como as nossas escolhas geralmente não se fazem pelos muitos argumentos que os outros nos dêem, mais se dando por aqueles que damos a nós mesmos, gostava de saber como te vês na foto que nos é dada a ver. Como e quando foi tirada? Um doce por teus pensamentos, dos quais já não terás memória? Ao fim e ao cabo, um convite para entrares na história como ela aqui acontece, escrevendo umas palavrinhas ou muitas ;)
    Em relação ao nome, o nosso nome ou é uma invenção pessoal ou não passa duma coisa que usamos porque nos foi dada e à qual não damos grande interesse. O interessante, é que o nome é mesmo das coisas mais importantes, na nossa vida.
    Beijinhos,
    Francisco

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    1. EMD,
      Só depois de passar pela toca do Coelho irei publicar, grata surpresa receber este apoio.
      CC,
      Vai(s-) me deixar ficar poia ;)
      Calculo saibas o que significa (versão popular), recorro a uma imagem forte!
      Abraços!!

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    1. Minha amiga,
      Loise em cólicas para responder a carta do Francisco... Vamos ver o que ela vai dizer. Eu é que ainda estou negociando com a mãe se pode ou não pode a rapariga participar.

      A carta do Francisco é cativante!

      Beijinhos.

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    2. CC
      Tu é que és a raposa! ;)
      Já vi teus comentários e outros no Diário..., vou-me dedicar a eles.
      Quanto a este comentário, começou da leitura do "cativante" e do "Principezinho"... :)
      Também li os beijinhos,
      Beijinhos :))

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    3. Coelho, entendo a preocupação de Dé,mas a Loise está amparada de amor e presença dos pais. Estou em cólicas por lê-la.
      Os gênios devem à liberdade, são iguais as borboletas novas dependendes de uma brisa leve para alçar os primeiros voos.Beijos nos corações!

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  8. Ora bem, aqui vai a carta de minha garota:

    Oie Frans!

    Desculpa a demora em te responder, mas estava tendo uma negociação do Estado Maior aqui da minha casa e eu, diplomata, acabei por vencer.
    A negociação era a seguinte, como fazer para não decepcionar você, que é amigo do papi e ao mesmo tempo me proteger. A mami tinha o argumento mais forte de todos, não achava bom e pronto! O papi achava que eu podia responder, mas que não sabia se depois ira se arrepender, por causa de uns comentários que seu blog já recebeu e que não são literatura infanto-juvenil. Achei a maior graça. O meu papi é a pessoa mais engraçada que você pode imaginar.
    Quer saber como eu venci?
    Usei um argumento que usei nas aulas de Português e Literatura, da professora Vilma Mendes, quando ela disse que existem palavras que não fazem diferença se sabemos ou não: todas as palavras que aprendemos são tijolos que fincamos. Tá, eu confesso que a frase não é minha, mas é bonita e eu gosto. É frase um rapper que eu ouço, o Bil Vun, que faz sucesso aqui onde eu moro. Upara a minha professora quando ela disse que o palavrão não tinha valor Literário, que não valia a pena aprender. 
    Outro argumento que usei, e acho que você vai me achar uma menina bem inteligente, é que para acontecer uma correspondência entre duas pessoas só é preciso que tenha um ponto em comum. Eu e você temos, escrevemos em um diário, você no seu virtual e eu no meu caderno com capa azul marinho que a avó Selma me deu no dia de Natal do ano passado.
    Eu não quero ser escritora, quero ser psicóloga, igual ao papi. Ele entende muito das pessoas e eu quero entender também. Ele disse que para eu entender preciso conhecer cada pessoa que eu gostar, então eu pensei que podia anotar como é cada pessoa que eu gosto em um caderno e fiz assim que comecei o meu diário de pessoas. Tenho 27 pessoas no meu diário e gosto de todas elas. 
    Quer ser uma pessoa do meu diário?
    É simples, basta falar de você um pouquinho. Pode dizer uma coisa tipo, como sabe que o nome é importante para uma pessoa, fale um pouco se tiver alguma experiência no assunto.
    Outra cosia legal é me dizer como é a sua família, se você tem filhos, se tem mulher, se a mulher que tiver, se tiver, é mãe de todos os seus filhos, no caso de você ter filhos e no caso de ser mais de um. Como estamos falando em público, não precisa dizer os nomes deles, se você tiver com você as pessoas que eu perguntei. E se tiver ainda a sua mãe e o seu pai, pode falar deles também, mas pouquinho, pois o importante na minha folha de anotações é você!
    Vou te falar de mim. Eu jogo vôlei com meu amigos no clube todo sábado, é sagrado. Jogamos o jogo misto, meninos e meninas juntos, minha posição no time é do oposto. Se não souber o que é, pode procurar na internet que tem. É bom pesquisar. 
    Tenho duas melhores amigas, Karine Gomes e Andressa Duran, as duas da minha idade e do meu colégio. Tenho um irmão gémeo chamado Natan que eu gosto muito mas nunca senti aquelas coisas de filme, tipo sentir dor onde o outro sente, essas coisas. Ele está na casa de minha tia no Texas, vai ficar lá até o fim do ano, está fazendo intercâmbio. Ano que vem sou eu . Por falar em Texas, eu nasci lá, então sou americana, mas amo o Brasil e só torço pelo Brasil e pela Itália, porque vivi lá um pouco e tenho uma amiga lá, a Geovanna. Meu papi é como você, Português e os pais da minha mãe são Espanhóis. Somos uma misturada muito boa! . Quando a selecção de Portugal joga eu torço, mas só se não for contra o Brasil.
    Você conhece o Brasil? É o país mais bonito do mundo e onde as pessoas são as mais bonitas e bacanas que pode imaginar. Se não conhece, deve programar para conhecer, acho que todo poeta gosta do Brasil.
    Vou ficando por aqui. Se você me responder vai ser bacana, então te coloco numa página só para você e quando você for famoso eu mostro para as minhas amigas que já te conhecia há muito tempo e que você já tinha me falado da sua vida.  Isso é o máximo. 
    beiju da Loise. :-)

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    1. Oi Loise ;)

      Tu és a Lois Lane e eu o Superman, a kriptonite não convém usar nem para a bronquite. Se quiseres ser jornalista, eu não me importo de ter super poderes. É só uma questão de nos adequarmos aos personagens, outra possibilidade é enfrentar o Estado Maior. Escolheste a mais difícil, agora já não há qualquer dificuldade, só tenho de experimentar voar e usar a visão raio X.
      Depois dos olhos se perderem no vazio, já estou concentrado. Conseguiste que não ficasse desapontado, estiveste à altura do “argumento mais forte de todos”, tiveste vontade e soubeste defendê-la. Quanto ao depois, vem sempre depois mas, verdadeiramente, não interessa. No momento que fazes o que queres, as consequências estão todas prontas para vir em sequência. Só temos de ter um cuidado, pensar em “literatura infanto-juvenil” 
      Vilma Mendes a Português e Literatura, Bil Vun no rap, vou seguindo todas as referências novas. Gosto do verbo fincar, fica bem n(um)a construção! «Upara a minha professora», aqui perdi-me um pouco… Quanto ao valor literário do palavrão, é exactamente o mesmo do “valor literário”, vai do todo ao nenhum, é tudo ou nada, não é uma coisa nem outra, se não existe alguém o pode inventar, é “outra” coisa: exactamente, para a definição, precisamos do que temos de definir, é o “valor literário”, tem de ser reconhecido como tal. O “tal” é o “tau” da escrita, inspira-nos até “lhe dar com um pau”!
      No parágrafo anterior entrei no sentido figurado das palavras, das frases, das coisas que só existem na língua e linguagem, permitindo ir para lá do entendido até aos subentendidos. Quero com isto dar razão aos teus pais, nunca estamos seguros perante o mundo interminável de possibilidades abertas perante o desconhecido: o mar sem fim dos sentidos consentidos pela língua.
      Consegui escrever um parágrafo inteiro pairando, voltemos ao teu argumento sobre “o ponto comum”. Parabéns para a avó Selma, ela deve conhecer você bem, vejo ter acertado na prenda. Deu um argumento, deve ter sido, irrefutável.
      Respondo um Sim à pergunta; Não, não poderia responder, quem escreve elege! ;)
      Todos temos experiência em relação ao uso do nome, o meu tem-me servido de forma simples e eficaz, garantindo o sucesso esperado: sou nomeado sempre que alguém me chama 
      A família não é menos importante que o nome, pelo contrário. O nome está conhecido, funciona como um dado, a família não a vamos tornar uma incógnita. Imagina que a minha família é reduzida, mono parental? Vivo com o mono do PC, a família é você… quem chega e conversa, versando os quês e porquês do que lhe chama a atenção.
      «Enquanto o ponta ataca pela entrada de rede, o oposto ataca pela saída. A função do Oposto é atacar.
      O oposto permite uma opção a mais para o levantador que pode também levantar para o meio de rede ou para o ponta!»
      http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061203165127AAVr5ZV
      Segui a tua indicação!
      Tuas amigas K.G. e A.D. entraram para a família, sua avó Selma também. Vires a ser psicóloga, viajar até ao Texas, seres americana. Aqui, nos factos da vida, é onde qualquer coisa pode ser detalhada até à sensação, esmiuçar na impressão e voar na imaginação. Espero tudo aconteça como esperas, é só “dar tempo ao tempo”…
      Aqui tens, “nos factos da vida, é onde qualquer coisa pode ser detalhada”, pode falar dessa experiência italiana?
      Vou torcer pelo Brasil para o ouro olímpico no futebol!
      Conheço e gosto!!!! Quatro exclamações, para outras tantas visitas realizadas.
      Não só falei da vida, também a fiz acontecer.
      Beijus

       Falas-me do uso deste símbolo? Não consegui identificar, também não o usaste como final de parágrafo. Gostei  é um toque pessoal!
      TAU, para pesquisares TAO. Como uma coisa se torna outra ou outra coisa pode ser a mesma coisa, é a sabedoria onde ela se torna uma experiência única, coisa pessoal.

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    2. Mais da rapariga do meu coração rs:


      "oie Clark,

      Vc sabe mais do que eu que símbolos são segredos que os super heróis não revelam. .
      Não posso revelar o símbolo, mas conheço o yin e o yang pois quero fazer uma tatuagem no braço esquerdo com tal simbologia. 
      Escrevi um monte de coisa errada na carta anterior, me perdoe, foi por causa do teclado do me pai que é muito diferente do MAC que tenho.
      Conheço o Tao mas não me interesso pelo taoísmo, sou muito agitada e minha religião é a presbiteriana, como a minha mãe e a minha avó. Gosto de cantar e já fui a um culto nos Estados Unidos onde, mesmo com um Inglês de rua, consegui cantar uns hinos. Mas eu não sei se acredito em Deus, sei lá. Acho que vou deixar para decidir mais tarde, quando estiver em aperto e chamar por ele, se atender, eu acredito, se não atender, fico só com a cantoria dos cultos mesmo, que já está muito bom. 
      Vc não me respondeu nadinha de nada do que eu perguntei, mas eu respeito que queira manter a sua identidade secreta, embora eu já a tenha revelado no começo da carta, ;).
      Preciso te falar que a sua página no meu diário está aberta e que estou esperando as suas particularidades, coisas que possam definir você para mim, como um ser único no mundo. .
      Fiquei na Itália quando o meu pai foi fazer uma especialização na área dele, e conheci a Geovanna por lá. Gosto da Itália porque eles são expressivos e muito alegres. Os Portugueses, me desculpe se eu te falar uma coisa que não vai gostar, são um pouco castradores, não gostam de espontaneidade… Pelo menos não como os brasileiros e os italianos. Os portugueses são também um pouquinho grossos na forma de falar.  .Espero que vc não seja assim pois é poeta e poeta é gente sensível.
      Vc pesquisou a minha posição no vólei, é isso mesmo, gostei! ))
      Estou de férias, então se eu demorar a escrever vc deve me perdoar, tá?
      Mas me escreve! Meu pai tá gostando e eu também.
      Para eu te contar a minha experiência na Itália preciso que vc me conta mais de vc, pois eu não posso te revelar segredos sem ter os seus. 
      Beiju."

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  9. Lois,
    Já temos mais uma coisa em comum, eu também estou de férias. De férias ou a trabalhar, o mono do PC atrai-me relativamente pouco. Mesmo apesar de me permitir falar com você e com a restante família, seu pai incluído.
    Considere que os símbolos, não sendo partilhados, funcionam como sinais para quem não os conhece, perdem parte da carga expressiva que têm.
    Respondo com um texto de ontem, esperando te divirtas imaginando como as peças se juntam formando um padrão. No nosso caso, deixemos as perguntas e respostas darem lugar a notas e entradas de diário.
    Vais reparar, meu Diário, de diário só tem o nome e uma regularidade que, mais ou menos, quando está a funcionar, é diária.
    Tua experiência de Itália é determinante, sem ela não conhecerias a G. Não a desenvolveres, é não devolveres ao Passado a possibilidade de o passar ao Futuro, através dum Presente do qual te podes, nos podes, fazer presente.
    Quanto ao presbiterianismo, se me quisesse converter, o que tinha de fazer? Não, não respondas, fica a pensar… Só por causa de te estar a conhecer, ir-me-ei informar. Até por querer conhecer melhor tua mãe e avó, materna, se não estiver em erro. Mesmo errando, o pensamento é errante, ainda não falaste da avó paterna. Como deves calcular, sendo portuguesa, ela me deixa com mais cruzamento de referências se dela falares.
    Último ponto e muito curioso, a tua ideia, impressões sobre os portugueses, sua forma de se relacionarem e exprimirem. Não a tendo através de teu pai, não sei onde a foste buscar. Devo dizer que somos como toda a gente e mais que a maioria das gentes, gente que se adapta e varia muito. Felizmente tenho uma boa impressão global, geral, pessoal, isto até chegar à auto-estima. Se não te sentisses segura, confiante e à vontade, evitarias partilhar uma visão negativa. Como calculas, fico curioso de saber como a obtiveste. [«Os Portugueses, me desculpe se eu te falar uma coisa que não vai gostar, são um pouco castradores, não gostam de espontaneidade… Pelo menos não como os brasileiros e os italianos. Os portugueses são também um pouquinho grossos na forma de falar.»]
    Como vês, acabamos por centrar tudo no umbigo. A escrita é um belo dum cordão umbilical, com a língua a beber do “inconsciente colectivo” ou do mais que se queira, saiba ou julgue saber. É muito bom pensar, como estamos a falar um com o outro? Estarei a pensar o que ela pensou, quando penso o que ela disse? Isso acontece voltando ao Passado, ou projectando um Futuro, onde imagino uma resposta: afinal o que é o Presente no momento da leitura? Crendo eja esta resposta… quero que ela te chegue no mesmo exacto tempo, o tempo do Presente. Aguardo o presente da tua resposta, curioso de como ela se desenvolva.
    A jornalista tenta obter do Clark elementos que a permitam relacionar com o Superman, mas descobre como afinal também ele é apenas um jornalista. A boa pista fica por conta do “apenas”, apenas?...
    Já não irei procurar o texto de ontem, poderá ficar para uma próxima resposta onde queira ser mais breve, serve? ;)
    Beijus ))

    Acho que já sei o que significa o símbolo! 
    Uma expressão facial, um sinal e_motivo…

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  10. Não quero interromper a comunicação, mas preciso dizer que estou gostando bastante.
    Está gostando, bbrian?
    Abraços!

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    1. Estou amando Coelho, e imagino o quanto está orgulhoso da sua filha. Tenho lido e viajo nas conversas entre Loise e o Poeta Francisco. Gostei demais do raciocínio "oposto", foi prá mim uma reflexão. Fiquei orgulhosa da emoção que Ela fala do Brasil.Infelizmente estamos num momento dificil, mas os Brasieliros nunca perdem as esperanças. Quanto aos Portugueses eu acho que é a diferença social no sentido da vida melhor. Estou encantada, mesmo Loise não querendo ser escritora vai ser ótima profissional no que escolher.Parabéns a Você, a Loise, a sua família e ao Francisco. Beijos nos corações!

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  11. Bebé, querida, minha amiga bbrian.. Sempre me atendes!
    Te gosto.
    Um beijinho, docinho.

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  12. carlos,

    belas cartas, realmente!

    tirastes uma filhota da toca para nos tocar com a troca junto ao poeta. maravilha!

    um beijo, em todos, um para cada. :)

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  13. TEORIA DO ROMANCE

    Não sou daqueles que se iludem a si mesmos, escrever um romance não é um verdadeiro desafio. Na verdade tem mesmo um problema insanável, duvido conseguir encontrar prazer em semelhante ocupação. Sendo assim, a questão põe-se apenas a este nível, o da teoria. Uma capaz de explicar a razão onde se alimenta a verdade do que é afirmado, sem demonstração possível. Pois, que se saiba, não é possível demonstrar que não se gosta de fazer uma coisa fazendo-a. Por outro lado, a única maneira possível é essa mesma; a quem interessaria? Interessa a quem gosta de se colocar desafios, digo eu.
    A partir daqui, já é um segundo "round". Conseguir comparar duas motivações contrárias: por um lado o não gostar, desgostar, de escrever durante muito tempo, para contar uma história, da qual sempre será possível fazer uma sinopse (desenvolvendo uma sinopse, até ela ser (o) romance?)…

    Está a ir bem? :)
    Abraço

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    1. [desenvolvendo uma sinopse, até ela ser (o) romance?]

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    2. Foi apenas um aperfeiçoamento da escrita, passar o segundo parênteses curvo a recto. Ficou, feito! Mais uma nota, para uma boa leitura :)

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