quarta-feira, 30 de maio de 2012

Francisco Coimbra - Escritor Português

FORMA EXAGERADA


Penso que o leitor moderno deve ter particularidades que o tornem actual, actuante, activo… atual. Ele, como eu… está num processo de aprendizagem permanente do que sente, de quem é, do que deseja. Deseje ou não, é com ele mesmo que o tento atrair, trair? Trair o leitor, é uma trama rica, curiosa, tem uma beleza intrínseca! Peca apenas por uma intensidade superiormente… O que há de mais actual no leitor actual é procurar a actualidade, procurando o filme do livro, quando o livro já deu um filme. Está preparado para este tipo de flashes, ser surpreendido por algo cuja surpresa é pouca coisa perante… Cada frase, espremida como uma laranja que como, arrancando a polpa da casca, depois de espremida. Sentir nos lábios a fruta, de forma exagerada!  



Você, leitor, encontra mais de Francisco Coimbra aqui! Mas vamos lá! Seja curioso e pesquise sobre ele no Google! Vais achar boas Escritas e Literatura de Primeira.

12 comentários:

  1. Eu recomendo, são páginas e páginas de cultura, escrita de primeira, um aprendizado.
    Coelho, parabéns pela iniciativa.
    Beijos nos corações!

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  2. ora viva!!! espetacular o seu post! :)
    eu também recomendo a obra do autor!


    gostei da homenagem, merecidamente feita.

    abraço.

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  3. Pois é Betina, estamos aqui aplaudindo. Pena que eu não sei minha palavra passe para seguir. Beijos no coração!

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  4. rs .. era mestre em esquecer palavras passe, até que coloquei uma única para tudo! rs
    beijo, querida!

    achei muito bacana comentarmos no mesmo instante!

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  5. Pior Betina que eu devo ter anotado no meio da minha bagunça de rabiscos. Sou uma tragédia em organizaçao de escrita.Não tenho paciência pra escrever escrevendo jogo direto nas minhas páginas virtuais depois fico louca procurando.Agora estou numa luta com a tal configuração. Beijos no coração!

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  6. Oi Coelho!
    Em vez de tentar tirar um coelho da cartola, agora tentaria tirar a cartola ao Coelho!
    Você publicou o texto com o tipo de letra que costumo usar no Diário das Letras, sensibilizado pelo todo e pelas partes :))
    Ah! Viu... é uma grande inspiração!!
    As minhas amigas "puxa saco" são adoráveis, vou criar um clube se elas aceitarem, para exortar o Grande Coelho a continuar a fazer magia! Mais, contra meu hábito, que é mais de ser nu e fazer de homem invisível, vou ver como será ser Seguidor!
    Mais? Este matuto vai matutar, se ocê aceitar, virei com "Poesia Para Paralíticos". Confirma sua disponibilidade, já imaginou dizer que sim!? Passaria a ser "oficialmente" editor do FC, dá para crer? Eu quero! O meu querer, quase sempre, é muito mais fiel que o crer. Já que o crer tanto lhe faz como lhe fez, o querer nunca gosta de ser posto em causa. Exposta a causa, cá deixo minha Prévia a "PPP" (Poesia Para Paralíticos), será?
    Seja cereja, gosto demais dum bom será!... Ah,ah,ah!!!
    Abraço, a_braços!!

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    1. Ora, ora, ora,

      Francisco, percebeste a minha homenagem na íntegra! Até a letra! Bravo!É como dizem os entendidos: Só se escreve bem, quando se observa bem. Parabéns e obrigado pela leitura tão cuidadosa.

      Também és meu seguidor, fico contente, pois me considero apenas um observador da escrita de quem gosto.


      Se aceito ser um Editor cibernético de FC?

      Estás brincando? Meu chapa, manda bala, como dizem os brasileiros!

      Aguardo nossa parceria, você escreve e eu publico."PPP"

      Vai ser um "fervo".

      Não sei sorrir virtualmente, então imagine aqui o meu largo sorriso de Coelho.

      Abraços.

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  7. carlos,

    o francisco deixou uma PPP na minha página, trago para cá, já que pelo visto estás editor das PPP's

    CORCEL

    Atado à rédea de meu peito
    o cavalo selvagem me leva,
    sem destino, não distingo
    a que caminhos me obriga.


    Abriga um sonho na crina
    domado ser, montado ser,
    pede a um único cavaleiro
    a cavalgada do amor inteiro.


    Talvez eu o ponha de lado
    amordaçado, amaldiçoado
    antes que sua pata sapateie
    o que resta de prado em mim...


    PPP:

    «EXPLICAÇÃO OBSCURA

    Cheio de contradições, só me ocorre brincar com esta palavra: tradições do contra? Ao encontro de traduzir em pensamento, cá vai: como o cavalo é selvagem e se deixa montar, sem destino por caminhos que são feitos para unir destinos, uma crina com sonhos, um amor com um só cavaleiro, pôr de lado o cavalo… selvagem, amordaçado? Claro, há o prado e uma interrogação não semeada, como flor silvestre! Ainda bem a poesia é o que se queira, para quem consegue o que quer, encontrando-a. Nada mais há a dizer quando se encontra, principalmente se na escrita obedece a uma "arte da fuga", onde o compositor procura a variação dum tema metamorfoseando-o nas formas onde o forma transformando… Vou ficar a pensar em formas de sentir nos labirintos do ser ou nos desertos em silêncio onde a noite se ouve diretamente à luz das estrelas; não digo o que penso, não mostro o que sinto, as estrelas iluminam o silêncio. A Poesia ganha contornos duma explicação que se aplica a um texto, descobrindo nos versos uma intenção onde tudo se suspende, igual ao tempo quando vem de badaladas assinalando as horas. Nada disto se aplica ao poema, havendo para o mesmo uma explicação obscura, talvez esta onde me encontrei com as palavras seguindo o sentimento… deixando-o fazer um texto. Este o-o deixando-o nu, encontro com metamorfoseando-o, com a explicação simples de deixar esta "explicação obscura" como a coisa simples que deve ser, se lida com a simplicidade lida numa cavalgada até «o que resta de prado em mim...», ELEONORA MARINO DUARTE em "CORCEL"; disse! Assim dito, até um pouco antes do Infinito, ainda com mais alguma dúvida igual às muitas flores num prado semeado pelo vento foi, o último pensamento.
    PPP, pois, pois, pois... a Poesia Para Paralíticos caminha por seu pé, é preciso no entanto dar-lhe a mão, vai por onde a levamos.»

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    1. Ora bem! Fui seduzido!? A PPP vai virar um post e vou acrescentar a minha humilde opinião, paralítica e paralelepípidica, sobre o verso Corcel. Aguardem.
      Beijinho, La Marino

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    2. Eleonora,
      Líndissima...
      Beijo de boa noite!
      Coelho,
      A PPP espera tranquila, vai dando a voz aos autores, este autor ;) está gostando!
      Abraço!!

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